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A Gestão de Suprimentos na Categoria de Óleos e Lubrificantes



Na gestão de manutenção como na gestão de suprimentos existe uma ampla linha de materiais e serviços necessários para operação de uma indústria. E saber como os agentes envolvidos nos processos de PCM (planejamento e controle da manutenção), bem como nas estratégias de compras estão conduzindo esta demanda, é fundamental para o sucesso da empresa no que tange a redução de custos tanto com recursos materiais como recursos humanos.


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A gestão de manutenção possui um trabalho complexo e rotineiro para manter a fábrica rodando. O desespero bate quando o cliente interno liga para o comprador cobrando uma compra urgente com aquela frase que ou o coração dispara e a adrenalina vai a mil por hora, ou o comprador já alcançou uma maturidade para tratar a demanda com calma e presteza, a frase famosa é: “a fábrica vai parar”....


Já existe um velho ditado que diz: “urgente é algo que alguém deixou de fazer em tempo hábil, e assim, jogando nas costas do próximo, a responsabilidade de correr para corrigir a sua ineficiência na etapa anterior”.


Entre os diversos componentes da cesta de manutenção de uma empresa, há os óleos e lubrificantes. Tal categoria deixou de ser tratada como item de linha comum e passou a ser estratégico.


Mas por que estratégico?


Devido a sua interligação e ação direta no contato com diversas outras peças e equipamentos, os lubrificantes passam a ter um diferencial interessante, que vai desde a manutenção da vida útil dos motores até projetos de eficiência energética, quando se opta por lubrificantes sintéticos no lugar de minerais, por exemplo.


Além de durarem até dez vezes mais que os comuns minerais, e não custarem necessariamente este mesmo fator no preço de compra, os sintéticos especiais corroboram de forma direta para alguns ganhos que merecem destaque e, muitas das vezes, não é computado pela companhia.


Quais seriam estes ganhos?


O primeiro envolve o ganho operacional ligado ao recurso humano, onde o operador precisa atuar no processo de lubrificação mais vezes ao dia quando se usa um produto básico de linha mineral.


O segundo exige um acompanhamento mais técnico para percebê-lo, pois além das reposições ocorrerem num espaço maior de tempo, você já pode contar com um quadro menor de colaboradores para tal função, mas o principal é a ação que estes lubrificantes especiais exercem nos demais equipamentos e peças da empresa, onde é possível notar grande redução de custo em reposição de itens como rolamentos e mancais, engrenagens, motores e até mesmo em grandes equipamentos.


Se você pode gastar menos com mão de obra e obter um grande custo evitado na reposição de peças críticas que podem parar a linha de produção e gerar prejuízos ainda maiores, porque não pensar em investir um pouco mais em produtos de melhor qualidade?

Além destes benefícios citados, a empresa pode contar ainda com o ganho de eficiência energética, onde os motores trabalham com menos pressão e necessidade de tanta energia como os minerais necessitam. Mas este tema de eficiência energética é amplo e exige um novo artigo para abordá-lo como ele merece, tamanha a sua relevância às empresas hoje em dia, pois sustentabilidade e melhor gestão dos recursos, nunca foi tão necessário.




Texto escrito por Alex Ponce | 15/06/2022, fundador da APX Energy , com página no Instagram @apx_energy_brazil e é colunista do Café com Comprador.

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